Author Archives: jsola02

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About jsola02

quando me disseram que tinha de escrever uma apresentação, logo falar sobre mim, a coisa ficou feia. Falar sobre mim para dizer o quê? Que gosto de escrever, (dá-me paz, fico mais gente), que escrever é como respirar, comer ou dormir, é sinal que estou vivo e desperto? Mas a quem pode interessar saber coisas sobre um ilustre desconhecido? Qual é o interesse de conhecer uma vida igual a tantas outras, de um individuo, filho de uma família paupérrima, que nasceu para escrever, que aos catorze anos procurou um editor, que depois, muito mais tarde, publicou contos nos jornais diários da capital, entrevistas e pequenos artigos, que passou por todo o tipo de trabalho, como operário, como chefe de departamento técnico, e que, reformado, para continuar útil e activo, aos setenta anos recomeçou a escrever como se exercesse uma nova profissão. Parece-me que é pouco relevante. Mas, como escrever é exercer uma profissão tão útil como qualquer outra, desde que seja exercida com a honestidade de se dizer aquilo que se pensa, (penso que não há trabalhos superiores ou trabalhos inferiores, todos contribuem para o progresso e o bem estar do mundo), vou aceitar o desafio de me expor. Ficarei feliz se conseguir contribuir para que as pessoas pensem mais; ficarei feliz se me disserem o que pensam do que escrevo… José Solá

Do romance a “Menina dos olhos tristes”

  UM PEDAÇO DA ESPERANÇA QUE NASCEU EM ABRIL QUE NOS QUEREM ROUBAR. É QUE, DIZEM,” VIVEMOS ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES”  NEM DE FELICIDADE SE PODE TER UM NADINHA DE RIQUEZA   (…) Um mar feito de gente que acorre … Continuar a ler

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O que é o Povo?

O que é o Povo? RECORDO O NOSSO GENIAL E SAUDOSO MÁRIO VIEGAS E O SEU MANIFESTO ANTI-CAVACO; ELE, E ZECA AFONSO, COM AS SUAS EXCELENTES CANÇÕES DE PROTESTO, FORAM EXPOENTES DA NOSSA LUTA PELA LIBERDADE. QUE ESTEJAM EM DESCANSO … Continuar a ler

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Então, e agora?

Então, e agora? O governo do senhor Passos Coelho justifica a miséria a que nos condenou com a baixa das taxas de juro que se tem verificado nos empréstimos externos. É como se a economia fosse uma religião suprema à … Continuar a ler

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Exultação do direito à Indignação, ao Ódio e à Revolta

Exultação do direito à Indignação, ao Ódio e à Revolta O PRETO E O VERMELHO O PRETO Na tarde solarenga do Outono, ali por altura do inicio da avenida da Liberdade, na esplanada, um velho amigo poeta escrevinhava versos num … Continuar a ler

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QUANTO A PROFESSORES

QUANTO A PROFESSORES Não são os professores que estão a mais, meu caro senhor ministro, mas sim os meios de produção de que dispomos que estão a menos, para que Portugal possa pagar um sistema de ensino de qualidade. Se … Continuar a ler

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“As agruras do mal” – continuação

Isto acontecia naquela manhã fria mas ensolarada, uma bela manhã para aquele mês, que tinha até àquele dia sido um mês para esquecer em termos climáticos, um mês de nevões intensos, de frios insuportáveis, daqueles que nos consomem até ao … Continuar a ler

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EXTRAÍDO DO ROMANCE “AS AGRURAS DO MAL.”

PEQUENO TEXTOJULGO DE INTERESSE A COMPARAÇÃO ENTRE A SOCIEDADE LUPINA E A NOSSA, POBRES ANIMAIS COM APENAS DUAS PATAS… (…) O administrador delegado da ICPAR, S A, com sede na cidade de Roma, capital de Itália, essa milenar cidade fundada … Continuar a ler

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A SANTA VIRGEM DOS MILAGRES

A SANTA VIRGEM DOS MILAGRES CONTO     Mariana Bom Trabalho acalentava um sonho na sua cabeça cheia de coisas pequenas, de ideias simples e modestas. A maior ambição da sua vida passava por vir servir numa casa boa na … Continuar a ler

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O grande fenómeno nacional:

O grande fenómeno nacional: POLITICOS COM O CÉREBRO DO TAMANHO DE UMA AVELÃ Antes os mistérios da mãe natureza chegavam-nos via Entroncamento; coisas fantásticas e do fantástico, como batata em forma de pénis equipada com os respectivos testículos, tudo apresentado … Continuar a ler

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Extraído do conto: A Pátria dos Abrunhos (contos polémicos vol.1)

  PARA NÃO DIZEREM QUE SÓ FALO DE TRISTEZAS, AQUI VAI UM PEDAÇO DE CONTO NUMA LINGUAGEM ESTRANHA… Mas voltemos à diáspora, ao regresso, às boas novas, às más novas. Naquela manhã de lusco-fuscos comprometedores, os vigias, a mando do … Continuar a ler

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