Aquele lugar era tão magnífico, que o gigante dourado passou alguns minutos na sua contemplação. Ele não sabia que tipo de horrores ele lá poderia encontrar. Na sua mente, era difícil imaginar que naquele lugar pudessem existir demónios, mas a chama azul estava lá e, até àquele momento, ela tinha-o levado a lugares diferentes e estranhos onde o perigo parecia estar sempre presente.
O caminho a seguir estava ali e Wolfgang deveria explorá- lo. Na entrada do monumento não havia viva alma, não havia nem sequer o cantar dos pássaros. O lugar parecia abandonado e ele então aproximou-se da porta e tentou abri-la, mas havia uma espécie de tranca sobre ela. Era um antigo e enferrujado cadeado sobre grossas correntes entrelaçadas. Aquilo não lhe ofereceu problemas, já que conseguiu rebentar facilmente o cadeado e atirá-lo para o chão. As correntes estavam soltas e com muita facilidade ele desenrolou-as como se fossem feitas de borracha.
A gigantesca porta abriu-se e…
Obra, Wolfgang, o guerreiro nórdico.