Janeiro 2004: Adjudicação da 1ª empreitada da Igreja da Santíssima Trindade.
Discurso do Reitor do Santuário, padre Luciano Guerra:
– “Dou graças a Deus, pelo Coração de sua Santíssima Mãe, e pela mediação dos pastorinhos Francisco e Jacinta, por nos encontrarmos hoje aqui, na Capelinha das Aparições, para assinarmos o contrato da empreitada inicial da igreja da Santíssima Trindade. Fez em Agosto oitenta e seis anos que, pela primeira e única vez, nas suas seis aparições, Nossa Senhora achou por bem ser instada a falar de dinheiro e de construções materiais. Quando a pequena Lúcia, na aparição dos Valinhos, lhe perguntou o que haviam de fazer às esmolas que as pessoas iam deixando na Cova da Iria, a celeste Visão respondeu: «Façam dois andores: um leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco; o outro, que o leve o Francisco, com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar é para ajuda duma capela que hão-de mandar fazer.»
O Reitor continua a dissertar sobre a grande obra:
– “Parece evidente que esta indicação tinha um carácter simbólico. Nossa Senhora sabia que a sua capelinha da Aparições sempre e só seria um símbolo. Sabia também o primeiro Bispo de Leiria, D. José, ao lançar a primeira pedra da actual basílica, que ela nunca albergaria todos os que já então, em 1928, e sobretudo nos dias 13, enchiam esta bendita Cova. Também nós sabemos que a futura construção, com os seus nove mil lugares sentados, não vai poder ser usada para acolher os peregrinos dos grandes dias de Fátima. A igreja propriamente dita deste santuário continuará a ser – assim Deus o queira ao menos enquanto cada um de nós viver – este imenso espaço sagrado, a que chamamos Recinto de Oração”.
A seguir os habituais agradecimentos:
– “Ao Senhor Bispo de Leiria-Fátima, a quem coube a última palavra neste projecto, aos membros e assessores do SEAC, ao Conselho de Pastoral do Santuário, a todos os colaboradores, assalariados e voluntários, à equipa projectista, à FASE, a todos os que estão connosco, mesmo com opiniões divergentes, a nossa gratidão e a certeza de uma oração que vamos continuar para que possam, quando a obra estiver concluída, connosco dar graças a Deus: ou porque não errámos quase nada, louvor que com certeza não mereceremos, ou porque, apesar dos erros, conseguimos um resultado aceitável”.
A terminar:
-“E já que estamos a iniciar um lugar de culto em louvor da Santíssima Trindade, deixai que termine com a doxologia que sempre nos conduziu neste projecto, ao longo dos anos: Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo”.
Setembro 2007:
Declaração do reitor do Santuário, padre Luciano Guerra:
– “ Os custos da nova Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, já contabilizados os acessos, deverão ascender a 80 milhões de euros, o dobro do inicialmente estimado.”
Dezembro de 2011:
Declarações do padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima:
– “ Sobre a crise: os católicos estão obrigados a ajudar quem precisa. Por muita necessidade que cada um de nós tenha, pode sempre ajudar alguém. E esse será um desafio não só para aqueles que são peregrinos de Fátima mas também um desafio lançado por Nossa Senhora a todos que partilham a mesma fé. Os recursos financeiros são insuficientes para atender os pedidos. O Santuário não tem capacidade para responder a todas as solicitações e não pretende ser a solução para esses problemas”.
“PORQUE GASTAIS O DINHEIRO NAQUILO QUE NÃO É PÃO? (Isaias 55.2)
José Eduardo Taveira
Os recursos financeiros são insuficientes para atender os pedidos. O Santuário não tem capacidade para responder a todas as solicitações e não pretende ser a solução para esses problemas”.
“PORQUE GASTAIS O DINHEIRO NAQUILO QUE NÃO É PÃO? (Isaias 55.2)
Incongruências de uma religião, que foi e continua a ser um travão a disseminação do conhecimento no mundo em que vivemos. O pais mais pequeno e mais rico do mundo, a maior multinacional dom mundo, não tem nem nunca teve, vocação (capacidade), para ajudar os que precisam, nunca esteve ao seu lado, mas sim dos opressores e ditadores. Fátima, o maior filão de ouro do território português, que gera milhões de euros anuais, para que serve e a quem serve esse dinheiro?
Quais são os exemplos de solidariedade e humildade que a Igreja Católica tem dado ao mundo?
Quais são os exemplos de Ética e Moral, que tem deixado transparecer?
Quem são os detentores, as origens, de uma das historias mais devastadora e negra desta humanidade?
Estamos no fim de um ciclo e a entrar noutro, esperemos que o homem acorde, para não se deixar enganar por lobos, que se disfarçam com pele de cordeiros.
Freixo
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Um abraço companheiro, antes do mais julgo que o dinheiro das oferendas dos crédulos ao santuário se destinam em exclusivé para a ceia dos cardeais, e não só, também se reparte com o aperfeiçoamenda de uma possivel nova inquisição, um poucochinho para as freiras que sesancam as crianças desvalidas dos asilos (eu sei bem do que falo), e qualquer coizita para os padres pedófilos, e mais uma ninharia para fomentar a literatura da grande literata santa Lucia! Um abraço, e junte-se a mim que já somos dois!
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Afinal a Inquisição continua, esperemos que por pouco tempo.
Segundo o que percebi, porque esta escrito, a responsabilidade e de quem escreve e não do Sitio do Livro, esta proibição, mesmo com meias desculpas, não nos parece correta.
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Quanto a mim, meu caro amigo, neste momento só os pobres é que têm direito a ter “sensibilidade” pela pura e simples razão de que lhes falta pão para os filhos. Esta rapaziada nem capacidade tem para perceber as dificuldades que vêm a caminho. Sem produção não se pode distribuir bem estar! Abraço!
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Tenho muita coisa para publicar, mas já percebi que o sitio do livro, ainda esta no tempo inquisitorial.
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A propósito dos comentários aqui publicados e em abono da nossa posição, pelos vistos mal-interpretada, e porque pretendemos continuar a não exercer qualquer moderação ou intervenção nos conteúdos publicados neste blogue, o que nos parece já sobejamente demonstrado e, ainda, dado que não vamos transcrever aqui excertos da correspondência trocada com os nossos autores, que entendemos tratar-se de matéria do seu foro privado, vemo-nos na necessidade de reiterar, desta forma, que criámos este blogue, não para que se torne num foro de intervenção político-ideológica, por muito pertinente e razoável que seja, mas sim num espaço de partilha, entre todos os seus participantes, de experiências, expectativas, vivências ou opiniões sobre temas do mundo dos livros, da literatura e da cultura em geral e que sirva o propósito de ajudar a divulgar os autores que publicam as suas obras por nosso intermédio.
É apenas neste contexto e não com qualquer intuito ideologicamente condicionador, que nos permitimos dirigirmo-nos particularmente a alguns dos nossos contribuidores, quando se nos afigure que algum artigo seu extravase o âmbito do blogue, pareça despropositado ou possa tornar-se contra-producente, mas fazemo-lo numa perspectiva meramente consultiva, sem pretendermos inibir qualquer intervenção. E deixamos-lhes, como sempre fizemos e continuaremos a fazer, plena liberdade para continuarem a escrever aqui o que bem entendam.
Julgamos que o facto de não termos tido qualquer interferência em tudo quando aqui já foi publicado é prova suficiente da falta de justeza de alguns dos comentários feitos a nosso respeito. Afinal, este blogue é dos autores que publicam livros através do Sítio do Livro, que serão, em última instância, quem decidirá o que querem que ele seja.
Importa ainda esclarecer que as posições expressas por quaisquer representantes do Sítio do Livro assumem-se em nome da nossa empresa e não reflectem necessariamente juízos pessoais.
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ola a todos,venho humildemente apelar a todos quanto sejam parte desse blog,refiro-me aos que directa ou indirectamente particiam dele para que sejam tolerantes e compreensivos uns com os outros.Creio que existem muitos meios de mostrarmos nosso desagrado relativamente a determinado facto ou pessoa sem precisarmos de ser necessariamente ofensivos…Antecipadamente,obrigada a quem tiver conseguido andar em paralelo com o meu fio de pensamento.Muito amor,saude,paz…k 2012 seja o tal ano
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Um espaço desta natureza, torna-se interessante e útil, quando os seus membros expõem livremente as suas verdades, que naturalmente podem e devem ser questionadas pelas verdades dos outros.
Cito:
«Creio que existem muitos meios de mostrarmos nosso desagrado relativamente a determinado facto ou pessoa sem precisarmos de ser necessariamente ofensivos…»
A verdade de um, pode ser amarga ou interpretada dessa forma pela verdade do outro, assim sendo deve ser rebatida, com civismo, elegância, e nunca com meias desculpas, porque pode ferir, ser ofensiva para (A) ou (B).
O homem ao longo de séculos foi vítima de acções inquisitoriais que se manifestavam de várias formas, de entre elas a liberdade do pensamento e expressão. Quando postei a minha verdade sobre o tema Fátima, muito ficou por dizer. É sem a menor duvida uma verdade amarga, para muitos e bons Católicos, mas não adianta esconder a cabeça na areia, é através da história que nos situamos no presente e construímos o futuro.
As verdades por muito amargas que sejam devem ser ditas, e questionadas por verdades maiores, se estas existirem. A meu ver, só por esta via, se pode construir uma verdade maior, e é aí, que reside o interesse nestes espaços. Quando são condicionados por verdades de conveniência deixam de ter interesse, pelo menos para mim.
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