António Nobre nasceu no Porto a 16 de Agosto de 1867 e viveu até 18 de Março de 1900.
Poeta, vanguardista da modernidade, foi considerado uma das mais importantes figuras do simbolismo em Portugal.
Nesta homenagem no dia do seu aniversário, o poema:
Vaidade, Tudo Vaidade!
Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.
Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe…
Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!
Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! Eu volto-lhes o rosto…
E isto em mim não será uma vaidade?
Isto é uke realmente agente ker,mais amor,e mais criatividad.,
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Concordo consigo.
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