Amigos:

Fui incentivado pela minha filha a dar uma espreitadela no meu sítio, no facebook.
Agradeço o vosso apreço, e vou preparar alguma coisa para voltar. Quero, contudo, salvaguardar um princípio que nos toca a todos, e que nunca devemos ignorar: Somos um País, pelo menos, por enquanto. Temos uma cultura nossa, uma língua em que nos exprimimos e, consequentemente, uma lógica, uma maneira muito própria de entendermos as coisas, e se perdemos isso, então ficamos sem saber o que somos. Percebo que nos manipulam a cada dia que passa. É como diz o Fausto, lá do seu Brasil, A Arte de Manipular. Querem-nos uma humanidade formada por povos – rebanhos, medidos pela mesma bitola, cabisbaixos e ignorantes, a trabalhar de borla e a pedir como estímulo mais chicotadas no lombo. Querem-nos fáceis de roubar e de abater. Querem-nos como o “Cavalo do Inglês” que quando se habituou a não comer, quando ficou, portanto, mais “baratinho”, morreu, para espanto do seu dono e senhor.
Perguntam o que tem isto a ver com o facebook. Tudo. A lógica desses senhores não é a nossa lógica, e portanto não somos obrigados a aceitá-la. É que continuamos a ser um País. E mesmo depois de mortos, vamos continuar a ser, a menos que tenham o trabalho e a despesa de nos sepultarem em outras terras, que não as nossas!
José Solá

Sobre jsola02

quando me disseram que tinha de escrever uma apresentação, logo falar sobre mim, a coisa ficou feia. Falar sobre mim para dizer o quê? Que gosto de escrever, (dá-me paz, fico mais gente), que escrever é como respirar, comer ou dormir, é sinal que estou vivo e desperto? Mas a quem pode interessar saber coisas sobre um ilustre desconhecido? Qual é o interesse de conhecer uma vida igual a tantas outras, de um individuo, filho de uma família paupérrima, que nasceu para escrever, que aos catorze anos procurou um editor, que depois, muito mais tarde, publicou contos nos jornais diários da capital, entrevistas e pequenos artigos, que passou por todo o tipo de trabalho, como operário, como chefe de departamento técnico, e que, reformado, para continuar útil e activo, aos setenta anos recomeçou a escrever como se exercesse uma nova profissão. Parece-me que é pouco relevante. Mas, como escrever é exercer uma profissão tão útil como qualquer outra, desde que seja exercida com a honestidade de se dizer aquilo que se pensa, (penso que não há trabalhos superiores ou trabalhos inferiores, todos contribuem para o progresso e o bem estar do mundo), vou aceitar o desafio de me expor. Ficarei feliz se conseguir contribuir para que as pessoas pensem mais; ficarei feliz se me disserem o que pensam do que escrevo… José Solá
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