“Falcões de asa branca!”
“Era assim que eram conhecidos pelos habitantes de Belinur, mas o seu verdadeiro nome estava guardado a sete chaves por Gilda para não serem apanhados nalguma maldição.
O falcão olhou para Zilion e deu dois pios parecendo gritar com ele para que o libertasse, mal sabia aquele jovem falcão do porquê que Zilion o aguentou ali tanto tempo, a tarde já se aproximava com muita rapidez e Zilion voltou a olhar uma última vez para as montanhas geladas do Norte, então reparou que um pouco para lá do rio Leon, a poeira levantada dava a entender que havia movimento de cavalos e não eram poucos, depressa ficou esperançado que finalmente alguém se dirigia para as montanhas Feldon, só
faltava confirmar quem realmente se dirigia na sua direção, poderão ser eles,
pensou Zilion alegremente e foi num ápice que o corpo real de Zilion desaparecera, era a transformação física entre o visível e o invisível que dava aquela sensação tão maravilhosa(…)” (O Sábio Divinal)
Fernando Rosa