Naquela amurada de prata…

Hoje vi-te naquela amurada de prata

eras céu de Janeiro

já lá vai tanto tempo que fomos mar e céu

estavas linda como aquela manhã de Outono

o teu andar voava elegante

como se não tivesse chão

era poesia nos teus cabelos

que de vento eram feitos

os sonhos não cabiam em nós

nem neste mundo

amei-te sem saberes

que a lua também chora à noite

José Guerra (2012)

Esta entrada foi publicada em Sem categoria. ligação permanente.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.