Como podes dizer que não és o responsável? E o que é que isso, tem a ver comigo? Qual é a minha reacção, e qual deve ser? Confrontado com estas últimas atrocidades!
Conduzido a lágrimas…
Tapo o meu rosto com as mãos, da vergonha que ata a minha garganta. E a minha confortável existência, é reduzida a uma réstia parte sem sentido.
E parece que quando alguns morrem inocentes… tudo o que lhes podemos oferecer, é uma página… numa revista qualquer. São demasiadas câmaras, mas muito pouca comida distribuída.
Porque é isso que temos visto… é sermos conduzidos a lágrimas. O protesto é inútil, nada parece passar. O que vai ser do nosso mundo… e quem sabe, o que lhe fazer?
Conduzido a lágrimas? Não… conduzido por lágrimas…
Pois eu não choro, nem tão pouco lhes levarei flores… apenas assisto expectante. Mas não acredito em lágrimas condutoras. Tenham dó de vós próprios, não de mim, S.F.F. – Sem Fazer Festas.
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