No meio daquele altar fantástico estava Freya, vestida com o seu manto sagrado e o seu elmo dourado. Ela esperava ansiosamente por Wolfgang, que aos poucos despertava de seu sono profundo. Os seus olhos começaram lentamente a abrir-se e a sensação de estar em um sonho apoderou-se de sua mente. Ele não sabia onde estava. Não sabia se estava a dormir ou se estava acordado. Não sabia o que pensar ou imaginar. E então a Deusa da magia manifestou-se com a sua doce voz:
– Este é o santuario das almas, eu estava à tua espera.
Assustado, ele levantou-se e exclamou:
– Freya!
A Deusa nórdica acalmo-o logo. Ela percebeu que aquele gigante de cabelos dourados estava perdido e confuso, e não sabia o que dizer. Afinal, era natural que se sentisse assim, pois jamais poderia imaginar vê-la ali, naquela catedral, lugar onde pensou estar. Tudo estava prestes a ser esclarecido, o seu cérebro tinha-se transformado num grande nó, nó que seria desatado pela Deusa explicando-lhe tudo logo de seguida, contando-lhe o motivo daquela súbita mudança de ares.
– Tu esta aqui porque o primeiro demônio foi derrotado.Asmodeus caiu diante da espada das almas.E agora a sua atormentada alma deverá abrir o portal que te levará até à mãe, onde tudo terminará.
– Hel no seu trono! Estou em Asgard? – perguntou ele ainda confuso.
Para Wolfgang, aquele era o panteão dos Deuses, mas Freya logo tratou de explicar-lhe que…


