– Oito, professor? O senhor me deu oito? Não acredito! Qual o critério? – disse a aluna irritadíssima e complementou: – porque oito?
Com o olhar terno e quase fúnebre eu verbalizei cal-ma-men-te:
– Não sei nem o que te dizer [pausa], vejamos, você tirou oito porque não tirou nove, nem dez [pausa]; ah e também não tirou cinco ou seis…. e sete.
É claro que a resposta não convenceu e aí presencie o aflorar de uma certa jovialidade revoltosa e um pseudo-ativismo, assim:
– Não é justo! O Zé tirou nove e o trabalho dele não chega nem aos pés do meu. Fora isso, na sala de aula não é todo mundo que trabalha como eu! – Esbravejou!
Impasse estabelecido, sem a presença de Bruce Buffer, famoso locutor de MMA para bradar o seu famoso “Eeeeeiitiiiiis Taaimm” (It’s time), eu disparei:
– Pois é, também acho injusto. Por…
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