SYLVIA PLATH – “Canção de Amor da Jovem Louca”

sylvia plath - canção de amor

Sylvia Plath nasceu em Outubro de 1932, em Boston, Massachusetts.

Foi poetisa, contista e romancista norte-americana.

Plath é reconhecida como a prosseguidora do género de poesia confessional, que consiste na expressão autobiográfica da intimidade do poeta, expondo temas relacionados com a doença, a sexualidade, a depressão, etc.

Foi o primeiro poeta a ganhar, (postumamente), o “Prémio Pulitzer de Poesia” em 1982, pelo livro” Collected Poems”.

O filme “Sylvia – Paixão Além das Palavras”, realizado em 2003, retrata a história agitada da sua relação com o poeta Ted Hughes, seu companheiro.

 Canção de Amor da Jovem Louca

Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)

Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.

Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)

Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.

Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)

Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)

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