Manifesto de responsabilidade
Os artigos e os respectivos conteúdos publicados neste blogue são da exclusiva responsabilidade dos seus subscritores e não vinculam de forma alguma o Sítio do Livro.
Este blogue está dedicado exclusivamente à livre participação pelos autores que publicam livros por intermédio do Sítio do Livro, o qual não exerce qualquer moderação ou interferência nos artigos aqui publicados.
Assim mesmo, pede-se aos participantes que, para não se desvirtuar o intuito do blogue, se atenham a temas do mundo dos livros e dos autores, da literatura ou, mais em geral, culturais.
SitiodoLivro.pt-
ou via feeds RSS
Quer publicar um livro?
Quem já publicou connosco
-
Artigos Recentes
- Obras de arte e de utilidade, que hoje servem para ver em qualquer Museu.
- Depois da Vela Apagada
- O Último Oleiro
- RÓMULO DUQUE
- Queria candidatar-me ao plano nacional de leitura 2020 se faz favor
- Um animal um tanto talentoso
- Como o livro “Uma lógica causa-efeito” se está aproximando do razoável
- Uma libelinha em desespero
- Nos caminhos do ser Humano (III)
- Nos caminhos do ser Humano (II)
- Convite
- “Nos Caminhos do Ser Humano”
- VOLTAIRE – Tratado sobre a Tolerância
- JOÃO VILLARET, ANTÓNIO BOTTO E FERNANDO PESSOA
- STEPHEN CRANE – É boa a guerra
Comentários Recentes
- José Eduardo Taveira em AUGUSTO ABELAIRA – O Triunfo da Morte
- Matheus Santos em AUGUSTO ABELAIRA – O Triunfo da Morte
- Dominic Benton em Dois poemas…
- Elisa em AS REDACÇÕES DO CARADANJO
- romuloduque em Queria candidatar-me ao plano nacional de leitura 2020 se faz favor
- Pedro Machado em GAGO COUTINHO E SACADURA CABRAL – Primeira travessia aérea do Atlântico Sul
- Engrácia Rodrigues em Um animal um tanto talentoso
- Ariane em O milagre de Eir ( de Danilo Pereira )
- VOLTAIRE – Tratado sobre a Tolerância — Blogue dos Autores | O LADO ESCURO DA LUA em VOLTAIRE – Tratado sobre a Tolerância
- ERNEST WIECHERT – ‘FLORESTA DOS MORTOS’ – O testemunho sobre o terror nazi — Blogue dos Autores | O LADO ESCURO DA LUA em ERNEST WIECHERT – ‘FLORESTA DOS MORTOS’ – O testemunho sobre o terror nazi
- rosalinareisgmailcom em Gestão de Existências e Apuramento de Custos, de Rosalina Reis
- EUGÉNIO DE ANDRADE – Último Poema – Filipe Miguel em EUGÉNIO DE ANDRADE – Último Poema
- FERNANDO PESSOA – Como a noite é longa! – Filipe Miguel em FERNANDO PESSOA – Como a noite é longa!
- Poema de JOSÉ TERRA dedicado a MATILDE ROSA ARAÚJO – Descoberta — Blogue dos Autores | O LADO ESCURO DA LUA em Poema de JOSÉ TERRA dedicado a MATILDE ROSA ARAÚJO – Descoberta
- AntimidiaBlog em PAUL ÉLUARD – A poesia será feita por todos…
Categorias
- eventos (6)
- Notícias (10)
- Notícias, eventos (43)
- Novidades, lançamentos (54)
- Opiniões (11)
- Opiniões, testemunhos (98)
- testemunhos (7)
Arquivo
- Setembro 2022 (1)
- Junho 2022 (3)
- Dezembro 2019 (1)
- Julho 2019 (1)
- Maio 2019 (1)
- Maio 2018 (1)
- Abril 2018 (4)
- Março 2018 (4)
- Fevereiro 2018 (7)
- Janeiro 2018 (5)
- Dezembro 2017 (10)
- Agosto 2017 (3)
- Maio 2017 (1)
- Fevereiro 2017 (2)
- Janeiro 2017 (1)
- Novembro 2016 (3)
- Outubro 2016 (5)
- Junho 2016 (1)
- Maio 2016 (3)
- Abril 2016 (2)
- Março 2016 (1)
- Fevereiro 2016 (1)
- Janeiro 2016 (3)
- Outubro 2015 (1)
- Setembro 2015 (2)
- Agosto 2015 (5)
- Julho 2015 (1)
- Junho 2015 (9)
- Maio 2015 (7)
- Abril 2015 (27)
- Março 2015 (8)
- Fevereiro 2015 (3)
- Dezembro 2014 (2)
- Novembro 2014 (1)
- Outubro 2014 (3)
- Setembro 2014 (4)
- Agosto 2014 (4)
- Julho 2014 (2)
- Junho 2014 (5)
- Maio 2014 (9)
- Abril 2014 (10)
- Março 2014 (19)
- Fevereiro 2014 (36)
- Janeiro 2014 (4)
- Dezembro 2013 (5)
- Outubro 2013 (8)
- Setembro 2013 (4)
- Agosto 2013 (1)
- Julho 2013 (4)
- Junho 2013 (5)
- Maio 2013 (15)
- Abril 2013 (19)
- Março 2013 (13)
- Fevereiro 2013 (20)
- Janeiro 2013 (23)
- Dezembro 2012 (19)
- Novembro 2012 (24)
- Outubro 2012 (30)
- Setembro 2012 (26)
- Agosto 2012 (32)
- Julho 2012 (27)
- Junho 2012 (41)
- Maio 2012 (47)
- Abril 2012 (39)
- Março 2012 (38)
- Fevereiro 2012 (45)
- Janeiro 2012 (56)
- Dezembro 2011 (38)
- Novembro 2011 (56)
- Outubro 2011 (83)
- Setembro 2011 (54)
- Agosto 2011 (38)
- Julho 2011 (43)
- Junho 2011 (50)
- Maio 2011 (43)
- Abril 2011 (10)
- Março 2011 (8)
- Fevereiro 2011 (9)
- Janeiro 2011 (16)
- Dezembro 2010 (4)
- Novembro 2010 (7)
- Outubro 2010 (5)
- Setembro 2010 (2)
- Agosto 2010 (4)
- Julho 2010 (4)
- Junho 2010 (6)
- Maio 2010 (2)
Os nossos bloggers
- antoniapalmeiro
- araujosandra
- catiapalmeiro
- Clemente Santos
- cmanuelsimoes
- Cristina Rodo
- danarts
- danielsmile15
- Armando Frazão
- dulcerodrigues
- fernandojer
- gilduarte
- inesartista
- Intermitências da escrita
- jacques miranda
- José Guerra
- José Eduardo Taveira
- jsola02
- Lou Alma
- luizcruz1953
- macedoteixeira
- maria joão carrilho
- Marifelix Saldanha
- martadonato
- modestoviegas
- mpcasanova
- nunoencarnacao
- Nuno Gomes
- oflmcode
- orlandonesperal
- paulopjsf
- Pedro Nunes o B)'iL
- projectosos
- ritalacerda
- rodrigolvs
- Rómulo Duque
- rosalinareisgmailcom
- saalmeida
- SitiodoLivro.pt
- taniamarques241
- vanessaoleal
- vpacheco44
- withinthegalaxy
As últimas publicações
Ligações que recomendamos
Os nossos Autores
Os nossos e-books
Todas as nossas publicações
Arquivos Diários: 07/04/2012
Lançamento na Livraria Barata do livro, “AoSol’ÉqueSeEstáBem…” de Pedro Nunes, o B)’iL, reportagem por Tico Esteves – Artes –
… a gregântica pena da agnóstico’anarquica espiritualidade
Passava pouco das 17 horas quando o escritor Pedro Nunes encetara a apresentação do seu primeiro livro “AoSol’ÉqueSeEstáBem…” na Livraria Barata, em Lisboa. Perante uma vasta audiência o autor fez-se acompanhar pela sua gestora editorial, Sara Coito e o seu elenco de oratória Maria Ceia e Isabel Guimarães. Em cima da mesa, em lugar de grande destaque, encontra-se estendido um cravo vermelho, como que anunciando e evidenciando uma posição de desmedidos valores por parte do autor. Pedro Nunes, assume-se como um homem ideológico e defensor das suas utopias, como descreve no subtítulo do livro: “a gregântica pena da agnóstico’anarquica espiritualidade”. Utopias essas, são estruturadas na sua obra, em forma de argumentos válidos, que o levam acreditar devotamente na sua possibilidade.
Maria Ceia preludia a leitura da sessão oratória como Alter-ego do autor, o Bólice. Descrevendo-se a si próprio:
“Sou profundo, pois sou. Eu sou isto e aquilo, aquele e aquel’outro. Mudo com
a lua, sei lá. Não sei ser de outra maneira! Posso ser o que quiser. Sou pedra
de sal, mar d’água. Madeira da árvore e folhas. Os galhos são a minha
família. As raízes nem sei de onde vêm mas também por agora pouco
interessa[..].” Para alem de se assumir como um homem de ideais, este faz-se apresentar ao mesmo tempo de uma postura humilde. Pela voz de Isabel Guimarães, narradora do discurso, diz ser “o humano mais pequenino na terra”, assumindo os seus defeitos e fraquezas, mas não descurando também as suas qualidades. E com a sua sinceridade e frontalidade vai prosseguindo o discurso:
“É dando que se mostra o que se vale. Eu nem estou aqui para vos dar nada,
mas sim, para vos vender um livro. Por isso neste tipo de sistema em que
vivemos valho muito pouco e quem dá o melhor que tem a mais não é
obrigado.”
Sendo esta uma obra a que o escritor caracteriza de “Manifesto em prosa pó’Ética” a oradora Maria Ceia conclui a leitura com um soneto que expressa um dos maiores valores da condição humana, que tanto custou a nós, portugueses… a liberdade.
Direitos reservados… e os esquerdos também…
“Liberdade sim, mas porquê saudade ?
quanto mais gosto de ti, é de mim
que mais sinto nesta minha vontade
de criar cá de dentro esse fim
P’los teus e p’los meus, estou na vanguarda
preparado p›ra saltar esse muro
da vida, espiral manifestada
liberdade, afincado futuro
Não sei crer, mas anseio derradeiro
que este mundo mesmo desordeiro
tem-se na forma de ser sempre certo
Eu me reservo nos direitos, canhoto
nos esquerdos, tenho o mesmo afouto
de ter essa liberdade por perto.”
A finalizar a sessão, na voz do próprio Pedro Nunes, este declara:
“É sobre estes princípios, de que se trata esta minha pequeníssima obra.
Nada dela poderá mudar os malefícios do mundo, mas pelo menos tenta
ajudar a melhorá-lo.
Só quero aqui deixar mais uma ideia… uma verdade minha …
Uma grande verdade … um pensamento contundente …
… o mundo é nosso e ninguém nos deu … nós é que o, usurpamos …”
Ovacionado de pé, o escritor eleva-se da sua cadeira e ata os seus punhos como forma de agradecimento e de força.
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.189302157853538.40846.153544744762613&type=3