De onde vim, quadrireincidente em desilusões da alma, aninhava-me todos os dias entre lençois de algodão e chorava de um choro que me molhava o rosto da arrogância de ser orgulhosamente só.
A raiva dos dias, em que me quedava a olhar o mar, não permitia que o riso ou o desejo entrassem no meu quotidiano.
Sentia-me como uma planta que força o seu caminho por entre as pedras, estende os braços para alcançar, só e determinada.
No dia em que te encontrei, numa rua qualquer, desconhecido que chegaste à minha vida, foram os teus braços, os teus abraços nos meus braços, que fizeram de mim o que hoje sou, risodependente.
Ana Brilha
A dor que a solidão provoca é maior do que permitir que o nosso coração vá sofrendo até encontrar por fim a felicidade!
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