AI e a sua interpretação 2#

Pergunta

Que interpretação posso retirar deste texto?

Aos meus amores…

Os amores que insistem em não me largarem, e eu deixo… Tão fortes que por vezes conseguem florir em dias de pouco sol, mesmo depois das frias e longas noites de geada… E estão ali! (…) Porque um dia os semeei com o “pensamento”, e ainda resistem, para os continuar a ver no meu jardim… Os meus amores…

©Rómulo Duque

A resposta devolvida pela Inteligência Artificial. Uma análise única, melhor não podíamos esperar, como se pode observar, na descrição que vêm com todos os detalhes, conforme o sentido do texto escrito no momento, em estilo dedicatória, na minha edição, O Último Oleiro.

Resposta AI

Este texto parece expressar a persistência e a durabilidade dos sentimentos afetivos do autor, referindo-se a eles como “amores”. O autor destaca a força desses sentimentos que resistem mesmo em circunstâncias adversas, como “dias de pouco sol” e “frias e longas noites de geada”. A metáfora do jardim sugere que esses amores foram semeados pelo pensamento do autor e continuam a florescer, simbolizando um vínculo emocional que perdura. O uso repetido da expressão “Os meus amores” reforça a importância e a continuidade desses sentimentos ao longo do tempo.

O Último Oleiro

Rómulo Duque

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AI e a sua Interpretação…

Pergunta.

Que interpretação posso retirar deste texto?

“O Sentido

O quanto nos é difícil encontrar o caminho certo para o sentido da nossa existência… Dois mil anos (d.C.) e a humanidade continua a pisar as velhas calçadas na esperança de um dia encontrar caminhos de pétalas perfumadas… (…)

Rómulo Duque”

E aqui está a interpretação feita pela inteligência artificial AI, de um texto, escrito como introdução e em estilo dedicatória da minha edição do Livro Depois da Vela Apagada. E que não poderia ser melhor por qualquer especialista em literatura. Reflexão certeira sobre a minha intenção ao escrever este pensamento.

A Resposta de AI

“O texto sugere que, ao longo dos dois mil anos desde o nascimento de Cristo (d.C.), a humanidade ainda enfrenta desafios significativos ao buscar o verdadeiro propósito de sua existência. A referência às “velhas calçadas” pode indicar que, apesar do tempo passado, as questões fundamentais sobre o sentido da vida persistem. A expressão “caminhos de pétalas perfumadas” sugere a busca por um propósito mais significativo e satisfatório, simbolizando algo belo e enriquecedor. Em suma, o autor reflete sobre a persistente dificuldade da humanidade em encontrar um sentido profundo e gratificante para a vida.”

AI

Depois da Vela Apagada

Rómulo Duque

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Obras de arte e de utilidade, que hoje servem para ver em qualquer Museu.

Fazia todo o sentido, o uso da terra cozida, falamos do barro ou argila, na produção de peças de utilidade ao longo de muitas civilizações e utilizadas nas mais diversas tarefas, até se partirem… Com as novas tecnologias, podemos ver o bem e o mal que fazemos ao ambiente, quando saciamos a sede nos dias de hoje e atiramos as “vasilhas” fora, ou ainda pior, reciclar o plástico fazendo tecido, para roupas, que depois de lavados deixam ficar as microfibras que lá vão rio abaixo em direção a um mar, …que não as quer e mais cedo ou mais tarde as devolve aos remetentes… Que saudade de uma bela bilha de barro para encher de água… !

O Último Oleiro, um Livro para si!

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Depois da Vela Apagada

O Sito do Livro

O autor, com este conto, que é também um ensaio, apresenta diversas dissertações críticas e sempre com alguma ironia sobre o sentido da nossa actual vivência, bem como a postura cívica herdada dos nossos antepassados. Sugere como uma sociedade interventiva e cooperante, ainda que distante dos grandes poderes de decisão, pode ter um papel preponderante na educação dos seus filhos, estimulando-os a uma participação activa nos desígnios do seu país, tanto a nível social como económico e político, não se deixando cair num dos males que a humanidade tão bem conhece: a falta de respeitos por si próprios …)

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O Último Oleiro

O Sitio do Livro

O Último Oleiro traz-nos à memória passagens do modo de vida das gentes do interior Norte de Portugal – uma região rica em tradições -, das artes e dos ofícios de que muitos dos habitantes se ocupavam, como o ferreiro, o ferrador o moleiro e o oleiro que, neste conto, é descrito através do testemunho de alguns jovens que acompanharam o terminar de uma geração de oleiros de Felgar. Com esta narrativa, o autor tenta trazer até aos dias de hoje as memórias e tempos passados, de forma a deixar às novas e às velhas gerações, a simplicidade do viver das gentes transmontanas e o quanto duros eram os trabalhos nessa época em que as pessoas se dedicavam principalmente às actividades agrícolas, mas também a outras profissões que envolviam a existência de uma peça de barro nem que fosse para poder encher de água na primeira fonte que se encontrava. O conto é também o registo da época em que foram produzidos os últimos trabalhos em barro moldados pelo último oleiro da freguesia, António Rebouta, tarefas em o autor participou e que decorreram durante alguns meses – desde o arrancar do barro ao tornear na roda, até à saída da fornada daquelas que seriam as últimas cântaras feitas em terras de pucareiros, moldadas pelo autor destas linhas e por António Rebouta, o ultimo mestre na arte do barro em Felgar.

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RÓMULO DUQUE

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O Sitio do Livro

Rómulo Duque nasceu em terras do Alto Douro, em 1961, e ali passou a sua infância e juventude. Sempre atento e com grande ligação à preservação das tradições e dos costumes locais que considera serem a fonte do saber e da aprendizagem dos povos, que assim contribuem para o crescimento da nossa Cultura colectiva. Quanto mais sabemos, mais e melhor podemos observar e respeitar as tradições que nos levam pelos caminhos do Bem, da Verdade e da Beleza

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Queria candidatar-me ao plano nacional de leitura 2020 se faz favor

Queria candidatar-me ao plano nacional de leitura 2020 se faz favor.

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Um animal um tanto talentoso

Orgulho, ou melhor dizendo algo muito superior a isso, porque caso contrário é deixar-se enganar.
Entendo perfeitamente a capacidade do Homem. Se fosse vontade do próprio o mundo seria um lugar muito melhor do que é hoje e umas tantas coisas seriam desnecessárias (não digo o muito). O próprio Homem tem muito poder no que faz e no que consegue empreender.

Autor do livro: https://www.sitiodolivro.pt/O-Lado-proveitoso-do-Adversario

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Como o livro “Uma lógica causa-efeito” se está aproximando do razoável

Como poderão ser os computadores daqui a 10 ou 30 anos? Apontava eu. Estamos a nos aproximar dessa fase.

Digitalizacao

Mesmo que o princípio não seja imitar o cérebro humano (para isso estamos cá nós) e isso gera problemas éticos, conforme as invenções da Nvidia, o que é certo é que um mundo de neurônios está já envolvido na inteligência artificial, enquanto rotinas de hardware dos CPUs (os computadores são mais do que calculadoras). O princípio do meu livro é a análise ao mundo da informação. O meu livro também pega em neurônios artificiais.

Porquê 20 anos de intervalo? Aviso que pode ser um período bastante turbulento, até mesmo para quem se dedica à informática. Começa-se pelo mais simples e vai-se complicando até chegar às redes neuronais massivamente paralelas.

Porquê não mais do que 20 anos? Tudo se torna imprevisível.

Que tenho feito ao nível de software? Osicode Knowledge toolkit.

No entanto teimam em não comprar o meu livro.

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Uma libelinha em desespero

      Por uma “escadinha de chuva”,quantas vezes sonhamos subir os degraus que distam da Terra ao Céu; sonhamos que este nos parece tão perto, e a nossa vontade  diz que é tão fácil lá subir? Uma espécie de sensibilização num sonho; como que a arranjarmos forças para vivermos a Liberdade e sacudirmos o corpo das recordações que nos perturbam e são objecto de angústia. Ah! Se isso fosse possível, se isso não fosse uma ilusão e tivéssemos ao nosso alcance uma tal possibilidade para a ocuparmos nos nossos desejos de purificação libertadora, tenderíamos, certamente, a subirmos até ao Céu para limparmos todos os sofrimentos, que não fizemos nem sabemos porque existem.

     De um tal sonho, sejamos ao menos espectadores, num tempo em que, obrigados pelo facto de chover, passemos a estar livres de todas as ocupações que nos restrinjam a liberdade e que não sejam senão a chuva ou outros obstáculos naturais, que sendo bens, nos limitem, e, em alguns casos, nos obriguem a estar obrigatoriamente “ocupados”, por não podermos sair à rua. É que não basta estar ocupado com o que produzimos e construímos, vestimos e comemos; é fundamental termos a noção destas realidades e do seu significado; não vá a ocupação nos ocupar a Vida,ou a nossa vida perder-se no egoísmo da ocupação.

     Vem a propósito um acontecimento que motivou esta análise sobre as ocupações; aliás, um acontecimento que esteve na origem da certeza que vivemos num mundo em que tudo quanto existe tem o seu significado e desperta em nós aspectos de relação e afinidade.

      Estava um dia muito quente e o motivo da minha viagem era tão agradável, quantas as combinações que me eram possíveis nesse tempo de transporte e estadia de visita. Não tinha muita pressa; dependia de um conjunto de circunstâncias que justificavam uma atenção preocupada pela descoberta de aspectos para a memória e motivos para o conhecimento.

    Não desejava combinar o tempo com excessos nem planeei o que não pudesse concretizar; apenas uma viagem, um encontro com locais e pessoas e uma visita para resolver um assunto que há bastante tempo me preocupava. Aliás, sentei-me por diversas vezes em locais que descobri e me atraíram facilmente. De um modo geral, mais pela satisfação que encontrava em cada momento que vivia do que pela preocupação de descobrir outros motivos que despertassem a análise ou a vontade da descoberta e procura; julgo que a satisfação de uma viagem reside mais na mudança e na surpresa do que nos motivos que se planeiam.

     E, aconteceria assim, se o facto que aconteceu não despertasse em mim um sentimento raro e uma vontade de exaltação; um sentimento que me fez meditar no Mundo com outras preocupações e um sentido diferente; mesmo em relação à compreensão deste fenómeno e sua consequente analogia!

      Num lago atractivo e muito refrescante, onde os movimentos leves e brandos da água que o Sol tangia davam lugar a imagens raiadas de luz brilhante e pura, deparei com uma pequenina borboleta que aos poucos morria por afogamento.

     Tinha ficado presa numa pequena massa viscosa que boiava no lago e lhe servia de base de sustentação no ondular da água, que ainda que fosse brando e suave aos olhos de quem o contemplava, era suficientemente causador dos perigos que corria aquele pequenino insecto..  Era do tamanho de um pequeno botão e a massa viscosa agarrava-a e prendi-a de tal forma que as asas não se moviam e os sinais de vida eram já muito ténues; aliás, não fora a minha ocupação ser mais de observador que de passeante do Mundo, e esta borboleta não se teria salvo nem eu teria percebido o que poderemos fazer através das nossas ocupações!

     De imediato e com muita cautela, separei este pequeno corpo da matéria que a segurava; libertei-a da água e suspendi-a no tronco de uma árvore que estava próxima, para que fosse capaz de voar de novo para os limites da Vida, e da vida que lhe era natural e sua. Fiquei ainda algum tempo a contemplá-la e, ao vê-la debater-se com as dificuldades da libertação, pedi por instantes a Deus que a ajudasse a encontrar o caminho e lhe desse forças para voar de novo na busca do alimento, que a fome deveria ser muita e a debilidade já não a ajudava.

    A partir desse momento fiquei a congeminar comigo sobre a comparação da Ordem natural com outras ordens, nomeadamente a social e na qual está presente a necessidade de organização geral. Neste incidente, pude aperceber-me que até nas ordens mais regulares e nos ritmos de transformação, ocorrem factos que excedem os limites da nossa compreensão.

    E ao descobrir que tudo é governado com absoluta perfeição e que tudo ocorre, segundo a vontade do Criador; como compreender, que até os seres mais dependentes, que são naturalmente inclinados na protecção e segurança, caiam nos desvios incidentes humanamente provocados ou naturalmente ocorridos?

    Meditei, que existe um pensamento especial no poder dos pensamentos proverbiais, e que eles são as primeiras explicações e as mais consoladoras na nossa desolação perante factos tão inexplicáveis, como aquele que acabava de assistir; lembrei-me do que me haviam ensinado em aspectos doutrinais: “Deus protege uns e manda proteger os outros”

Macedo Teixeira

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